A Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios, prendeu na última semana, Laryssa Vitória de Assis Vieira (21), Ruth Rayellen Alves de Oliveira (26), Ivan Alves (20) e Hellen Rodrigues Costa (21), investigados pelo homicídio de um homem (43), ocorrido em 16 de novembro de 2023 nas adjacências da Rodoviária de Campinas, em Goiânia. Após ser assassinado a golpes de faca, a vítima teve o corpo incendiado. Na oportunidade, a Polícia Militar de Goiânia, por intermédio do 38º Batalhão, prendeu em flagrante Marcos Aurélio da Silva Brito (40), que confessou o crime, alegando que o fez porque a vítima teria “mexido” com sua esposa.
Uma vez formalizada a prisão, as equipes policiais trocaram informações e constataram que, a rigor, a vítima foi assassinada porque furtou uma bicicleta na região. Por essa razão, os indiciados o detiveram e, após conduzi-lo a um barracão em um lote baldio e amarrá-lo, deliberaram por matá-lo. Testemunhas inquiridas no inquérito policial narraram que o “justiçamento” privado é comum na localidade, em que usuários de drogas que praticam furtos ou outras condutas inoportunas são julgados por outros usuários e traficantes, o que via de regra converge em espancamentos. Porém, no caso, a decisão foi pelo homicídio. Após ser morta, a vítima teve o corpo incinerado.
A divulgação da imagem e identificação dos investigados foi precedida, nos termos da Lei n.º 13.869 e Portaria n.º 547/2021- PC, de despacho fundamentado do Delegado de Polícia responsável pelo inquérito policial, notadamente para auxiliar na identificação de outras possíveis testemunhas e novos crimes consumados pelos presos.
