Um homem foi preso no último sábado (24) sob suspeita de provocar um incêndio que devastou cerca de 700 hectares de pastagens em várias fazendas localizadas nas regiões de Caiapônia, Piranhas, Bom Jardim de Goiás, e arredores. A prisão ocorreu durante um patrulhamento de rotina da Polícia Militar na BR-158, quando o suspeito foi flagrado ateando fogo em um pasto.
A identidade do homem não foi divulgada, mas em um vídeo obtido pelas autoridades, ele confessou que provocou o incêndio intencionalmente. O fogo, que começou na tarde de quinta-feira (22), se alastrou rapidamente, atingindo entre cinco e sete propriedades rurais, segundo relatos dos fazendeiros locais.
Uma força-tarefa, composta pelo Corpo de Bombeiros e cerca de 50 produtores rurais, foi imediatamente organizada para combater as chamas. Após dias de esforço conjunto, o incêndio foi finalmente controlado e a operação entrou na fase de rescaldo, quando são apagados os focos remanescentes para evitar novos surtos de fogo. A previsão é que essa fase seja concluída até o domingo (25).
De acordo com a Polícia Militar, o incêndio é considerado criminoso. Além dos danos às propriedades, o fogo resultou na morte de vários animais que foram queimados vivos. “Todos os produtores estão colaborando, mesmo aqueles que não foram diretamente atingidos, porque sabem que o fogo pode chegar às suas terras a qualquer momento”, relatou Jean Kleiton, um dos fazendeiros afetados pela tragédia.
O suspeito foi levado ao presídio de Aragarças e deverá responder pelo crime de incêndio previsto no artigo 250 do Código Penal Brasileiro. A lei estipula penas severas para quem causar incêndio, expondo a vida, a integridade física, ou o patrimônio de outras pessoas a risco. As investigações continuam para apurar se há mais envolvidos no crime e para avaliar a extensão total dos danos causados pelo incêndio.
Por: Redação
Foto: Divulgação/Polícia Militar e Arquivo Pessoal