A Polícia Civil, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia, prendeu, em Matrinchã, oeste goiano, no último dia 17 de maio, o único foragido pelo crime de homicídio contra um agente penitenciário e sua esposa. Os dois foram mortos no dia 18 de fevereiro de 2021, após uma emboscada feita por membros de um grupo criminoso nas proximidades do complexo prisional, localizado em Aparecida de Goiânia.
O GIH investigou minuciosamente o crime, identificando os autores e o mandante do homicídio, este último um detento da Penitenciária Odenir Guimarães. A investigação demonstrou que a motivação do atentado surgiu após o recrudescimento das medidas disciplinares aplicadas aos reclusos da POG. Os executores foram determinados pelo mandante a matarem o primeiro agente prisional que saísse do complexo. Como a esposa foi buscar o marido no fim do plantão, também foi assassinada.
Após a consumação do crime, os quatro autores fugiram para o Rio de Janeiro, onde se esconderam no Complexo da Maré. Alguns meses depois, retornaram a Goiás três deles, os quais foram presos, e o inquérito policial, concluído e encaminhado ao Poder Judiciário. No último dia 14 de maio de 2024, todos foram julgados pelo tribunal do júri e condenados, com penas de até 46 anos de reclusão.